Reprovação do governo de Bolsonaro supera aprovação e vai a 48,5%

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PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

O percentual de brasileiros que reprovam a administração do presidente da República, Jair Bolsonaro, é de 48,5%. Já os que aprovam o governo são 47,2%. Os dados são de pesquisa divulgada neste domingo (31.jan.2021) pelo Paraná Pesquisas.

A pesquisa, feita por telefone, foi realizada com 2.022 entrevistados de 26 Estados e do Distrito Federal, dos dias 22 a 26 de janeiro de 2021. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

O Paraná Pesquisas pediu aos entrevistados que classificassem o governo como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. As avaliações “ótimo” e “bom” recuaram de 15,3% e 21,8% para 13,3% e 20,0%, na comparação entre o levantamento de dezembro e o de janeiro.

Eis os números:

PESQUISAS COMPARADAS

A pesquisa corrobora o crescimento à rejeição do atual governo observado pelo PoderData,  divisão de estudos estatísticos do Poder360 feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Depois de melhorar um pouco no final de 2020, e terminar o ano em alta, a aprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro começa 2021 com uma queda. Subiu de 46% para 52% a taxa dos que desaprovam a administração federal, segundo pesquisa PoderData realizada de 4 a 6 de janeiro.

A desaprovação, de 52%, é a mais alta na série do PoderData, iniciada em junho. A taxa supera inclusive o mau momento enfrentado por Bolsonaro em novembro de 2020, quando o presidente recebeu muitas críticas de candidatos a prefeito de partidos de oposição.

Pesquisas não podem ser comparadas quando o enunciado é diferente. Também faz diferença a posição das perguntas no questionário. A data em que os dados foram coletados e a abordagem usada (pessoal em residências, nas ruas, por telefone com operadores de telemarketing ou por meio automatizado). Ainda assim o conjunto de resultados de vários estudos aponta tendências e permite avaliar como a conjuntura está mudando.

Foi o que se passou com os dados da pesquisa Paraná Pesquisas (22-26.jan.2021) que apontou aumento na rejeição de Jair Bolsonaro, corroborando os últimos estudos do PoderData (no fim de dezembro e 2 em janeiro).

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