Bolsonaro diz que governo estuda até dobrar Bolsa Família, para R$ 400

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PRESIDENTE

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que o governo estuda uma maneira de chegar a 100% de aumento ao Bolsa Família, o que elevaria o benefício médio do programa para cerca de R$ 400.

“Estamos ultimando esforços e estudos no sentido de dar um aumento de no mínimo 50% para o Bolsa Família, podendo chegar até 100% em média. Com isso daí, além de atendermos a população, a gente prepara o Brasil para voltar a normalidade”, disse o mandatário, em entrevista à TV Asa Branca, de Caruaru (PE).

De acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters, o valor acertado até agora com a equipe econômica é de um aumento de 50%, que elevaria o benefício médio dos atuais R$ 192 para cerca de R$ 290, mas essa semana começaram pressões políticas para que esse reajuste seja ampliado.

Um aumento de 100% levaria o benefício médio a R$ 392. No entanto, segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a equipe econômica diz que não há margem no orçamento para isso, mesmo que seja possível a aprovação da chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios, apresentada pelo governo, que parcela o pagamento de decisões judiciais perdidas pela União.

Em reunião na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ontem, quatro ministros do governo tentaram convencer os chefes do Legislativo sobre a necessidade de aprovar a PEC para mudar as regras sobre pagamento de precatórios, criando adiamentos e parcelamentos.

A ideia é que, com a aprovação da PEC, o governo consiga destravar o pagamento do novo Bolsa Família.

Sem a aprovação, o governo teme que não tenha recursos para pagar o aumento do programa. Isso ocorreria porque o governo teria que destinar todo o espaço no teto de gastos para bancar os precatório e não sobraria dinheiro para aumentar o valor do Bolsa Família.

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