Corpo encontrado em carro na Zona Sul do Recife é de PM que estava desaparecido

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Igor Bernardo Santos Gomes foi encontrado dentro do próprio carro, que estava estacionado na Rua Carlos Pereira Falcão, em Boa Viagem. Moradores relataram mau cheiro à polícia.

O corpo em estado de decomposição localizado dentro de um veículo, na noite da segunda-feira (2), pertence a Igor Bernardo Santos Gomes, policial militar da Rádio Patrulha desaparecido desde o dia 24 de outubro, segundo a Polícia Militar. A confirmação da identidade foi feita pela família e por amigos de Igor Bernardo, que acompanharam o trabalho investigativo.

O Instituto de Criminalística foi ao local e realizou a perícia. O corpo tinha um tiro na testa. O delegado Felipe Monteiro não quis gravar entrevista, mas relatou a jornalistas no local que Igor estava no lado do motorista com o banco abaixado. O carro estava próximo a casa do pai do PM.

Ainda de acordo com o delegado, a chave do carro estava na ignição e a arma do policial estava com com ele. As investigações continuam para confirmar se foi um caso de suicídio ou se tentaram simular a morte.

Tertuliano Montenegro, amigo de Igor, contou à TV Globo que parentes e amigos foram até o local acompanhar o caso. “Minha esposa ligou pra mim, eu estava no trabalho e vim, [porque] eu tinha a placa do carro dele. Já tinha gente que conhecia ele também e confirmou que o carro era dele”, disse.

A mãe de Igor, Danielle dos Santos Silva, acompanhou o trabalho investigativo e precisou ser amparada quando conseguiram abrir o carro e constataram que era Igor. O velório e enterro do policial militar ocorrem na tarde desta terça-feira, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata.

A polícia foi acionada após moradores da área sentirem um mau cheiro em um carro estacionado na Rua Carlos Pereira Falcão, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O corpo do policial estava dentro de um carro Etios prata, de placa OYP-0655.

“Há uns três dias, passeando aqui com o cachorro, eu passeio todo dia, eu senti um cheiro de carniça, mas como aqui já chegou a ter muito animal morto, principalmente rato, aí eu não procurei saber o que era . Mas já tinha visto o carro, senti o cheiro sim”, afirmou o estudante de filosofia Bruno Albuquerque.

Polícia Civil informou, em nota, que continua as investigações e só deve informar outros detalhes após o resultado dos laudos periciais.

Fonte G1PE

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