Menina atacada por tubarão em Noronha teve perna amputada, confirma boletim de hospital

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Garota de 8 anos foi atacada na sexta-feira (28), na Praia do Sueste. Ela está internada no Hospital Português e estado de saúde é estável.

O Hospital Português do Recife, onde está internada a menina de 8 anos atacada por um tubarão na sexta-feira (28), em Fernando de Noronha, divulgou nesta terça (1º) o primeiro boletim com o estado de saúde da garota, que se chama Nicole. O hospital confirmou que a vítima teve a perna amputada e está em estado estável.

“A vítima de ataque de tubarão teve amputação traumática em membro inferior, na altura da coxa direita. Ela foi submetida a uma intervenção imediata por equipe formada por médicos vasculares, ortopedista, anestesista e cirurgião pediátrico”, descreveu a nota.

A nota da unidade hospitalar indicou, ainda, que a paciente permaneceu estável durante e após a operação. A menina segue internada na UTI pediátrica, onde é realizado o tratamento, sem previsão de alta.

A nota também informou que a família agradece as orações e o apoio recebido. O hospital só divulgará boletim quando houver alteração no quadro de saúde da paciente.

A menina Nicole foi atacada por um tubarão quando tomava banho de mar, na Praia do Sueste, em companhia do pai.

A garota foi socorria para o Hospital São Lucas e transferida em UTI aérea para a capital pernambucana.

Interdição

Também nesta terça, foi anunciada a interdição da Praia do Leão, que integra o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Essa é a segunda área fechada para o banho de mar pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). A medida foi tomada após o ataque de tubarão a uma menina de 8 anos, ocorrido na sexta (28), na praia do Sueste, que também está interditada.

A interdição da Praia do Leão entrou em vigor desde sábado (29). Nesta terça, a direção do ICMBio detalhou motivos da decisão.

“Nós restringimos o banho de mar na Praia do Leão, porque existe um estudo que indica que nessa região circulam tubarões. Tanto o Sueste quanto o Leão são áreas similares”, informou a chefe do ICMBio, Carla Guaitanele.

Segundo a representante do instituto, ainda não há previsão de reabertura das praias Leão e do Sueste. O órgão estuda as praias e começou a produzir placas indicativas com informações do meio ambiente e dos riscos dos locais.

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