Polícia confirma relação entre assassinatos de duas jovens em Glória do Goitá e pede ajuda para prender autor dos crimes
Edson Cândido Ribeiro, 35 anos, é suspeito de matar Jailma Muniz da Silva, de 19 anos, e Kauany Mayara Marques da Silva, de 18 anos.
A Polícia Civil confirmou nesta quarta-feira (2) que há relação entre as mortes das jovens Jailma Muniz da Silva, de 19 anos, e Kauany Mayara Marques da Silva, de 18 anos, ambas assassinadas em Glória do Goitá, na Zona da Mata de Pernambuco. A corporação também pediu ajuda para achar o suspeito dos crimes.
O acusado, segundo a polícia, é Edson Cândido Ribeiro, de 35 anos. Um mandado de prisão temporária foi expedido pela Comarca de Glória de Goitá, que também autorizou a divulgação oficial da imagem do procurado.
Quem tiver informações pode entrar em contato com a polícia pelo Disque Denúncia, no número (81) 3658.2905 ou da Ouvidoria da SDS 0800.081.5001. O sigilo é garantido.
As mortes
Todos os dias, Jailma Muniz da Silva preparava uma garrafa com café e um lanche para levar para a mãe e para o irmão, que trabalham na lavoura de limão, na zona rural de Glória do Goitá. Na segunda-feira (31), os parentes repararam que a jovem estava demorando muito para chegar.
O corpo dela foi encontrado a menos de um quilômetro da casa em que a família vive, ainda na manhã da segunda. A polícia foi acionada e, desde então, foram realizadas buscas na área de mata, que é uma região de difícil acesso, em busca do autor do assassinato.
No mesmo dia, veio à tona o desaparecimento da jovem Kauany Mayara Marques da Silva, de 18 anos. Ela desapareceu no sábado (29). Na terça-feira (1º), moradores encontraram o corpo dela num bueiro, dentro de uma tubulação, numa área em que havia bastante vegetação.
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil confirmou que o cadáver, em avançado estado de decomposição, era de Kauany.
Na terça-feira, a mãe de Kauany, Michele Marques, passou mal ao chegar no local em que a jovem foi encontrada. Posteriormente, ela confirmou que era da filha o corpo.
Para Michele Marques, os dois crimes foram praticados por Edson. Ela disse que, no dia em que a jovem sumiu, ligou para o homem, que teria respondido em tom de deboche. “Disse pra ter calma que a minha filha iria aparecer”, disse a mãe.
Uma semana antes de morrer, Kauany alugou uma casa a um homem chamado Severino Brás Gonçalves. No dia em que o corpo foi encontrado, ele disse que ouviu uma discussão da jovem com um homem, no dia em que ela sumiu.